15 April 2013

O meio acadêmico falha quando deixa de tratar o animal como sujeito

É inegável os avanços no que concerne os direitos humanos que foram alcançados de certa forma por causa dos debates promovidos pelo meio acadêmico. Mas às vezes há que se questionar se ao se posicionar contra o racismo, contra o sexismo e a favor dos direitos dos homossexuais não é uma atitude "fácil". Ora, vejamos o caso do intelectual contemporâneo, le homme de belles-lettres, cujas ações diárias não afetam de forma alguma o que pregam, ou seja, não são racistas, sexistas, e nem homofóbicos. Vendo assim, não há nenhum problema ético. No entanto, quando o assunto é ver o animal não como propriedade do humano, não como objeto mas sim como sujeito, o intelectual contemporâneo se vê diante de um dilema ético, pois que é cúmplice diário da exploração do animal pelo humano. O que é que se há de fazer? Isso me preocupa muito!