14 November 2011

achei-os

Betsy era alta, nariz longo à la Virgina Woolf, cantora de jazz, fazia pós em literatura e namorou meu amigo português. A personalidade nunca conheci. Pouco importa. Roubo-lhe o nome que desconhecia, mas que logo me soou melodioso, cute, mesmo simpático. Betsy há de ser um.

O outro é Marli. Conheci-a no aeroporto de Detroit, precisamente no SPA onde entrei sem hesitar depois de ter descoberto que meu voo atrasaria três horas. Loira anglosaxônica, baixa e rechonchuda, nariz vermelho como os dos escoceses e mãos de ferro. Apresentou-se:  I’m Márrrli, and I’m going to be your masseuse tonight. Conversa vai, conversa vem, ela faz a pergunta previsível: Where are you originally from? Respondo. That’s exactly where I got my name from. My mom had a friend from Brazil, Márrrrli… Aqui tenho o segundo o nome. Tudo está claro.