“Tenho outra obsessão, mas confesso que tenho receio de mexer nisso, que é o Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa”, diz Arlindo Daibert numa entrevista, por ocasião da estréia de Macunaíma de Andrade, em 1982.
Porque não há em língua portuguesa outra obra tão monumental como essa. Quiça jamais haverá de haver! Desejo recomeçar essa leitura do Grande Sertão: Veredas. Tenho receio e admiração e respeito e medo e ansiedade, mas, sobretudo, uma percisão. De fato, cheguei à conclusão que como a vida é curta demais para se ler tudo de bom que há por aí, não me estressarei mais; autores novos vou lendo como e quando posso aqui e acolá, nas bibliotecas, cafés, livrarias e, claro, maiormente, online. Agora, o decidido é que doravante só RELEIO três*: Guimarães Rosa, Machado de Assis e Fernando Pessoa. Adeus por ora!
* à minha necessidade literária esses me bastam, mas não faço militância não. of course!
