larger than life

As pessoas devem ser lembradas pela data do seu nascimento ou do seu falecimento? Brás Cubas preferiu a última, a data do falecimento, para iniciar a sua autobiografia, escrita por um morto, um defunto autor e não um autor defunto. Lembram-se? Não é de Machado de Assis propriamente que esse post deseja lembrar-se hoje, mas de alguém que muito o influenciou, Edgar Allan Poe. Hoje, 07 de outubro, faz 161 anos da morte de Poe, o maior escritor norte-americano de todos os tempos. É interessante o que diz Matthew Pearl sobre a morte de Poe. Confira no blog American Literary blog. Ah, algo pessoal: de todas as insignificantes peripécias de minha vida, a visita ao túmulo de Edgar Allan Poe em Baltimore é uma das minhas prediletas. Guardo-a com carinho, e aproveito para relembrar postando a foto acima. Enjoy!



Alone  (publicado em 1875)

From childhood's hour I have not been
As others were -- I have not seen
As others saw -- I could not bring
My passions from a common spring --
From the same source I have not taken
My sorrow -- I could not awaken
My heart to joy at the same tone --
And all I lov'd -- I lov'd alone --
Then -- in my childhood -- in the dawn
Of a most stormy life -- was drawn
From ev'ry depth of good and ill
The mystery which binds me still --
From the torrent, or the fountain --
From the red cliff of the mountain --
From the sun that 'round me roll'd
In its autumn tint of gold --
From the lightning in the sky
As it pass'd me flying by --
From the thunder, and the storm --
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view --

(Edgar Allan Poe)